terça-feira, agosto 28, 2012

Aveiro ficou mais pobre



Morreu Zé Augusto. Um grande, grande artista de Aveiro. Tenho muita pena de nunca ter tido a possibilidade de o conhecer pessoalmente. Aveiro ficou mais pobre. Paz à sua alma.

sábado, agosto 25, 2012

Mais uma...



retirado do mural do facebook de Paulo Pinheiro

A vergonha continua a não ter limites!


Decide-se, contra a opinião generalizada dos aveirenses (mas o que é que isso interessa para os senhores da CMA?), uma ponte «estupida», num local impróprio, sem qualquer tipo de lógica e utilidade. Avança-se com o estaleiro mas a ponte...nunca começa a ser construída. E lá temos Aveiro, e o Rossio especificamente, neste estado vergonhoso e lastimoso! O que é que os responsáveis por isto mereciam? Não têm um pingo de vergonha!

segunda-feira, agosto 20, 2012

Mais uma aberração! Acudam-nos, por favor!

Ainda há pouco tempo aqui denunciei o estado vergonhoso da Ponte do Laço, mas tenho que voltar ao assunto porque esta gente da «nossa» Câmara não tem mesmo um pingo de vergonha! Vejam a foto que aqui publico! No lugar dos vidros partidos, surgiram vigas de madeira! É verdade! O mau gosto, a falta de respeito pela arquitectura e desenho da ponte, o expoente máximo da falta de respeito por tudo e por todos. Não podemos calar-nos! Devíamos unir-nos e fazer ouvir a nossa voz! Eu, aqui no Aveiro Sempre, sinto-me impotente! Temos que ir para a rua lutar contra esta pouca vergonha!


Vejam bem este exemplo do que estão a fazer à ponte! Os vidros estão partidos? Ok, então colocamos lá uns remendos! Será que vão fazer o mesmo em todos os outros vidros partidos que a ponte tem?? Nossa senhora! Não pode ser! Eu não queria acreditar no que via! Não quero acreditar nisto! Onde vamos parar? Esta gente não tem que sair da Câmara, esta gente devia ser banida de Aveiro!

domingo, agosto 19, 2012

Chapéus da Madeira na Ria de Aveiro!

Já não basta os moliceiros circularem amputados, já não basta os guias não saberem absolutamente nada sobre Aveiro, ainda temos agora mais um excelente exemplo do profissionalismo que estes operadores turísticos prestam à nossa cidade: estes mesmos guias dos moliceiros viajam com chapéus na cabeça com a inscrição «Madeira»!!! Como é possível, meu Deus? Os senhores do Turismo do Centro também não deveriam preocupar-se com a pouca vergonha que são estes gajos em Aveiro? Ou só interessa a facturação?


Ilhavo, outra vez Ilhavo!



Primeiro 450 mil pessoas para ver os barcos; logo depois, o grande sucesso que é o Festival do Bacalhau! Ílhavo, e neste caso concreto a Gafanha da Nazaré, entraram definitivamente no mapa e, quer queiramos quer não, o responsável por todo este mediatismo (mas também desenvolvimento) tem um nome: Ribau Esteves!
Ontem, fui ver os UHF e quando cheguei ao Jardim Oudinot, com uma enchente impressionante, fui incapaz de me lembrar o que era aquele espaço abandonado ainda há relativamente pouco tempo e porque é que em Aveiro não se faz mais ou menos o mesmo com a zona da antiga lota do peixe! Porquê? Porquê «mexer» (não será destruir?) zonas como a Baixa de Santo António, Rossio ou o Alboi, se temos zonas que podiam «nascer» de raiz e proporcionar bem estar, eventos, lazer e turismo!
Incrível como ainda há pouco tempo, nós aveirenses, um pouco até injustamente e estupidamente, falávamos dos «gafanhões» e dos ilhavenses e somos agora contagiados por tanta coisa que lá vai sendo feito e acontecendo!
Durante o concerto memorável dos eternos UHF, o próprio António Manuel Ribeiro fez questão de destacar o trabalho feito na cidade vizinha: «Entrei por Ilhavo e vi estradas, jardins...», dizia o mentor desta banda de Almada, numa clara alusão à evolução que pôde constatar nesta sua visita ao concelho ilhavense!



terça-feira, agosto 14, 2012

A entrevista de Ulisses Pereira à TerraNova

Ouvi com atenção a entrevista de Ulisses Pereira à Rádio Terra Nova e aplaudo a coerência relativamente à sua posição referente ao pórtico da A25 colocado junto ao Estádio Municipal.
Sobre a actual Câmara Municipal de Aveiro, é óbvio que Ulisses Pereira foi «amiguinho» ao afirmar que a coligação que nos (des)governa já teve coisas positivas, mas pronto...

domingo, agosto 12, 2012

O fim do Drinks



Fecha esta semana em Aveiro um dos seus bares/restaurantes mais emblemáticos das últimas décadas: o Drinks. E fecha por causa de uma ponte ínutil que vai ligar a Baixa de Santo António (ao abandono neste momento) ao Parque Municipal (eternamente ao abandono!). É triste, mas esta Câmara tem esta fixação pelas pontes...mas pontes completamente desnecessárias. E com isto, lá foram 14 pessoas para o desemprego e lá se perdeu um espaço que era de referência. Mas não admira, porque há muito que temos vindo a assistir à perda de muita coisa: perdemos as piscinas do SC Beira-Mar, perdemos o Alboi, perdemos os espectáculos regulares no Aveirense, perdemos eventos regulares no Recinto de Feiras, perdemos a Agrovouga, perdemos o Rossio...perdemos a dignidade e o respeito.

quarta-feira, agosto 08, 2012

Moliceiros desfigurados

O texto que aqui publico é de autoria de João Francisco Santarém e foi-me enviado porque, segundo o próprio, não conseguiu que o Diário de Aveiro o publicasse.

«Sem mais delongas vou direto ao assunto que me traz aqui. Fui ao longo desta semana que passou lendo no Diário de Aveiro toda a discussão em torno dos Moliceiros. Ora era segurança ou eram taxas de turismo ou também muita demagogia á mistura (conclusão minha). No entanto o Diário de Aveiro em toda esta cobertura, no intuito nobre de informar os Aveirenses diariamente, foi ilustrando os assuntos com fotografias de Moliceiros desfigurados, em cada dia um diferente.” Como cada tiro cada melro, cada cavadela cada minhoca”, vem perpetuando assim aquilo que do pior se faz com o património da ria de Aveiro continuadamente. Mas também me revejo no lugar do fotógrafo que possivelmente terá querido registar a realidade nua e crua, e não escamotear a mesma com a fotografia de um Moliceiro inteiro. Mas o que corre pelo mundo é o que é divulgado pelos órgãos de comunicação social e pelo que os turistas que captam, pouco informados da realidade.

Enquanto uns conservam, restauram, pintam e enaltecem o Moliceiro para uma regata” anual”, esses sim com uma boa conduta respeitando a tradição deixando o seu legado histórico quase intacto como o receberam dos seus avós e pais e recebem em troca uma anulação em cima da hora de uma regata que é a apoteose do seu amor ao Moliceiro e à Ria, outros sem escrúpulos, e com uma falta de respeito desmesurada pelo Moliceiro em nome de uma faturação que é sazonal e bastante concorrida, amputam, desfiguram, decapitam, desrespeitam, tudo a seu belo prazer sem que nada nem ninguém impeça este triste espetáculo degradante que não leva a lado nenhum, antes pelo contrário despromove e ridiculariza o turismo local.

Se não me engano em tempos uma Sra. Vereadora disse que possivelmente teriam que ser imputadas coimas a esses proprietários dos Moliceiros. Ao que parece se alguma vez foram aplicadas, pelos vistos, o crime compensa, pois ele é continuado.

Além destes arrufos autoritários sem qualquer eficácia, o que me incomoda é o assobiar olhando para o lado das entidades responsáveis empoleiradas, como se tudo estivesse bem tornando-se coniventes, promovendo este degradante e triste desfile de Moliceiros maltratados, estropiados e desrespeitados na sua essência que a par de outras embarcações, é das mais bonitas que este país tem. Diz o ditado: Quem cala consente.

Admitindo ainda, que se desfigura o Moliceiro para que passe debaixo de alguma ponte mais baixa, e que essa é a razão, sabemos também que é pontual. Porque não utilizar o Mercantel, que tem uma proa mais baixa, evitando assim o desrespeito pelo Moliceiro derrotando assim, toda a argumentação justificando a desfiguração de um barco que é a nossa imagem de marca, a par de outras não menos importantes?

Uns registam, protegem, certificam lutando pela qualidade e pela tradição, enquanto, outros delapidam destroem a seu belo prazer património como deles se tratasse demonstrando total ausência de princípios civicos e sensibilidade, faltando ao respeito a toda a comunidade envolvente.

Sabemos que este não é o caminho. Há responsáveis e há coniventes por este estado de coisas, há que chamar os” bois pelos nomes.”

Alguém disse: “O caminho faz-se caminhando”.

Este é curto só precisa de ser balizado a bem de todos.»


João Francisco

domingo, agosto 05, 2012

Não gosto, mas quando tem que ser...


Aconteceu a semana passada: decidi ir almoçar ao centro de Aveiro, não encontrei outra solução (legal) que fosse não ter que pagar e lá tive que pagar! É óbvio que não gosto de pagar o estacionamento mas estacionar onde não é permitido (na estrada) é que não, vão-me desculpar! Agora, reparem na foto: eu, que não gosto que me acusem de falta de civismo, estaciono e pago e depois tempos tipos como o do carro que a foto ilustra, que estaciona onde se vê! Este gajo não merece ser multado? Desculpem-me, mas merece! É uma questão de civismo!

sábado, agosto 04, 2012

Obra mistério...



A população indignou-se, protestou e lutou contra uma estrada que iria atravessar o Alboi. O senhor Elio, apesar da sua teimosia em pretender levar para a frente obras completamente inúteis, lá teve que ceder e o Alboi acabou por não ser cortado ao meio! Mas quando todos nós pensávamos que o Alboi ia ficar como estava, eis que, máquinas e camiões desatam a destruir por completo a praça emblemática deste bairro de Aveiro! Diz o senhor Elio que ali vai «nascer» uma obra surpresa!

Aveiro é assim: inova! Sim, porque isto de se levar em diante uma obra que a população local desconhece, é inédito!!! Nunca vi tal coisa!

Falando a sério: senhor Elio: esta história do Alboi é outra vergonha! É só que lhe posso dizer...uma vergonha, como tantas outras em Aveiro...

quinta-feira, agosto 02, 2012

Já não é vergonha, é um crime!



Primeiro, o culpado era o Dr. Alberto Souto, que tinha feito pontes sem a altura suficiente para os moliceiros passarem e, por isso mesmo, estes tinham que circular «amputados». Decidiu-se levantar as pontes. As obras lá foram feitas (mal feitas, de mau gosto e com o Fórum a ter que pagar para as ver acabadas), mas os moliceiros continuam, para trás e para a frente, quase sempre de proa cortada!

COMO É POSSÍVEL TAMANHO CRIME?

O SR. ELIO E SEUS PARES NÃO TÊM VERGONHA? NÃO SENTEM TRISTEZA?

E O TURISMO?

Como aveirense, sinto uma revolta e uma vergonha difícil de vos explicar. Mas isto para mim, já nem é uma vergonha, é antes um crime! E os criminosos não deviam der punidos?