segunda-feira, agosto 08, 2011

Jacinto Martins


Cheguei ontem a Aveiro e sou surpreendido com a morte de Jacinto Martins!

Durante uma década em que tive o privilégio de trabalhar para o Diário de Aveiro, pude contactar com o Jacinto e não tenho duvidas em afirmar que morreu o jornalista mais versátil da nossa região!
O desporto era uma área em que se sentia completamente à vontade, mas Jacinto Martins era muito mais abrangente como comprova o facto de colaborar com jornais como o Soberania do Povo, Jornal de Albergaria, Diário de Aveiro ou Comércio do Porto, por exemplo.

Sempre tive para com Jacinto Martins, uma relação de muito respeito. Por tudo aquilo que ela sabia do futebol aveirense, pela quantidade impressionante de contactos que ele tinha para poder desenvolver a actividade jornalista como só ele conseguia, mas acima de tudo, pela lealdade e generosidade que sempre revelava para com os colegas.

E, claro, não vou esquecer a sua grande paixão pelo ALBA, pelo Beira-Mar e também pelo Sporting. Julgo mesmo que, depois da morte de Tozé Bartolomeu, o SC Beira-Mar deixou de ter alguém que possa acompanhar o dia-a-dia do clube aveirense com a mesma paixão com que o Jacinto o fazia! Não tenho duvidas que o SC Beira-Mar, à semelhança do que aconteceu com o Tozé, também ficou mais pobre com a morte do Jacinto.
Ninguém é insubstituível, mas também não tenho duvidas em afirmar que o próprio Diário de Aveiro perde muito com a sua morte. Jacinto Martins, não pertencendo aos quadros do jornal, era, para todos os efeitos, o «Jacinto do Diário»!
Desde que saí do Diário que não tive a oportunidade de falar com o Jacinto. Soube que tinha sido operado há não muito tempo, mas, e depois de voltar a ver trabalhos seus no Diário de Aveiro, julgava que estava bem e que se ia «safar». Mas não. A vida é mesmo assim, ingrata. Jacinto Martins morreu aos 67 anos.

À família enlutada, os meus sentidos pêsames.





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