quarta-feira, março 25, 2009

O dia todo

- Filipe, levanta-te. Hoje o dia vai ser fixe. Tens treino e tudo! E este fim-de-semana tens que treinar bem porque tens um torneio no sábado!
- Quero lá saber. Eu queria era dormir o dia todo!

6 comentários:

Anónimo disse...

O Filipe tem razão!
Neste país adiado e em crise o melhor que faziamos era estar a dormir o mais tempo possível.
Assim não crescia negativamente, mexendo-nos, aumentamos e acumulamos prejuízos.

Anónimo disse...

Acabei de ler no Diário de Aveiro um artigo de Alberto Souto, em que falou um pouco de tudo.
Falou da cidade e do concelho, da nobreza das suas gentes e também da velhacaria infiltrada no seio de gente honrada.
Sejamos politicamente vermelhos ou azuis, amarelos ou cor de rosa, o homem é mesmo bom, tem categoria.
Destaca-se léguas dos medíocres autarcas, que um pouco por todo o lado vão cavalgando este país cada vez mais adiado.
Gostei.

Anónimo disse...

Tb li a entrevista e pareceu-me que o Souto agrediu tudo e todos para evitar explicar pk fez os negócios ruinosos que fez. Se tem tanta categoria pk razão o ps não o candidatou? e mais, optou por um vereador dele? o raul martins é que o conhece

João lemos disse...

Dormir o dia todo !!???

Não

Fazer amor o dia todo / ou simplesmente ... Foder

Isso sim, sim, definitivamente sim !!!

Politica ...mais p/a frente discutimos isso


ganda abraço
João Catatau

Anónimo disse...

O Filipe é que tem razão, dormir muito é que é bom. Estarmos acordado com esta ventania que não nos deixa ir a lado nenhum, é só para nos chatearmos.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Sobre o artigo de Alberto Souto:

É verdade sim senhor.
Também eu li a entrevista, mas com olhos de ler.
Vinha tudo escarrapachadíssimo, as razões e as justificações das coisas, o que foi ou não feito.

Quanto às “agressões” é verdade, também me apercebi delas.
Ainda bem que isso conseguiu descortinar.
Para meu gosto foi uma "sova" muito elegante.
Quando alguém tem o atrevimento de caluniar e julgar outrem nas "costas" mesmo que seja com insinuações, devemos logo arrumar com o caluniador de uma vez por todas e aplicar-lhe “6 ou 7 golpes mortais” mas seguidos.
Esta “força” ou expressão de força é cómica e ridícula, depende de quem lê, mas sabe:
Isso deixa-nos a certeza que aquele, ou aqueles que caluniam cometendo ilegalidade ao "julgarem" outros sem lhes darem oportunidade de se defenderem, não o voltam a fazer.

Quanto à escolha do Dr. José Costa, ex- Vereador da equipa do Dr. Alberto Souto para candidato à Câmara pelo PS, penso que a escolha recebe a concordância da maioria, senão da totalidade dos socialistas de uma maneira geral, e particularmente de Alberto Souto que destacou publicamente no seu artigo o agrado e simpatia por essa opção.

Quanto ao Raul Martins conhecer bem o Alberto Souto, o contrário também é verdade.
Sabe como é. Vivemos numa cidade pequena e muito familiar em que nos conhecemos todos uns aos outros.
Cps

Anónimo disse...

Eduardo Luciano - O rótulo
12-mar-2009
A propósito da indicação de Vital Moreira para encabeçar a lista do PS às próximas eleições para o Parlamento Europeu, tudo o que é comentador encartado ou “detective” político se encarregou de escrever sobre o percurso de vida da personagem. Tendo sido abordado pelos mais variados prismas, o traço comum a quase todas essas peças era o realçar a sua condição de ex-comunista. Eminente jurista, brilhante professor, cronista prolixo, advogado de defesa deste PS que ocupa o poder, tudo isso foi obliterado pelo facto de ter sido militante do Partido Comunista Português. Alguns mais afoitos entretiveram-se a olhar para os cabeças de lista dos outros partidos e lá colocaram no Miguel Portas o rótulo de ex-comunista, acima de qualquer outra qualidade, virtude ou defeito. A força e a vitalidade do PCP são de tal ordem que quem por lá passou, nem que fosse de raspão, fica para o resto da vida com o epíteto de ex-comunista. É algo que se cola à pele e que não sai com juras de arrependimento ou actos de contrição.
Os ex-comunistas são quase sempre apresentados como heróis que descobriram a luz e se libertaram das trevas e atirados para lugares cimeiros dos velhos partidos a que aderiram de novo. Mas uma coisa parece ser certa: passadas décadas sobre a sua saída do PCP continua a ser a sua passagem pela militância comunista o facto mais relevante das suas vidas políticas. Não deixa de ser curioso o facto do prefixo “ex” não ser usado em mais nenhuma mudança de filiação partidária. Ninguém se lembraria de dizer que Sócrates é ex-PSD, porque começou a sua carreira política na organização de juventude daquele partido, ou que Roseta é ex-PSD e ex-PS, ou que Freitas do Amaral é ex-CDS. Estou convencido de que os próprios “ex-comunistas” não se conseguem imaginar despojados desse rótulo, tal as marcas que a riqueza da intensa vida partidária, das aprendizagens que só o generoso trabalho colectivo pode proporcionar, lhes imprimiram por debaixo da pele. Há uns tempos, em conversa com um ex-comunista, verifiquei um facto curioso. Ao fim de algum tempo de diálogo o meu interlocutor falava de forma muito crítica da organização política a que tinha pertencido usando sempre o termo “o Partido”, enquanto que se referia à sua actual família política como “o PS”. Parece-me que muitas destas figuras, quando batem a uma qualquer porta, respondem à pergunta “quem é” como se tivessem ouvido “quem foi”. Ser ex-comunista é um estatuto que, pelos vistos, aumenta em muito a possibilidade de ser escolhido para um qualquer lugar cimeiro. Eu diria que essa condição funciona como um certificado de qualidade (a formação é uma vantagem competitiva) que o candidato pode sempre apresentar. Deve ser por isso que se o PSD apresentar a Zita Seabra e o CDS a Celeste Cardona, teremos uma comunista e quatro ex-comunistas a disputarem as eleições europeias como primeiras figuras das suas listas. Se isso acontecer deixo-vos um conselho: escolham a que não tem prefixo. A garantia de qualidade aumenta exponencialmente.